Luta Diária de Mulher Acima da Linha de Pobreza
A Luta Diária de Lisa Kelley: Sobrevivendo Acima da Linha de Pobreza
Lisa Kelley, uma mulher de 47 anos, mora em um apartamento em Cincinnati com sua mãe. Apesar de viver acima da linha de pobreza federal, que é de $15.060 por ano para uma pessoa, ela enfrenta dificuldades para pagar as contas básicas, como aluguel, remédios, gasolina e comida para si, sua mãe e sua irmã, a quem ela ajuda financeiramente.
Perdendo o Emprego e Enfrentando Incertezas
Kelley trabalhava como segurança, ganhando $15 por hora, o que resultava em aproximadamente $1.400 por mês. No entanto, em meados de maio, ela perdeu o emprego inesperadamente. Agora, ela está tentando encontrar outro trabalho antes do final do mês para poder pagar o aluguel.
Sem Acesso a Assistência Governamental
Apesar de suas dificuldades financeiras, Kelley não se qualifica para receber assistência governamental, pois sua renda era considerada alta demais antes de perder o emprego. Ela também não pode contar com o apoio financeiro de seu marido, com quem está separada há dois anos, pois não pode arcar com os custos de um divórcio.
Estratégias de Sobrevivência
Para complementar sua renda, Kelley começou a vender seu plasma sanguíneo, podendo ganhar entre $65 e $125 a cada doação, chegando a ir ao centro de coleta duas ou três vezes por semana. No entanto, esse processo a deixa exausta e ela teme não poder continuar com essa atividade por muito tempo.
Sacrifícios Diários
Kelley e sua mãe precisam “esticar” ao máximo seus recursos financeiros. Elas tiveram que abrir mão de assistir ao programa “Whose Line Is It Anyway?” e de consultas médicas, a menos que seja uma emergência. Kelley também relata que elas têm que usar remédios de balcão da DollarTree quando ficam doentes.
Uma Realidade Cada Vez Mais Comum
A situação de Kelley reflete a de um número crescente de famílias americanas que mal conseguem pagar suas contas, mas ganham demais para se qualificar para assistência governamental. Esse grupo é conhecido pela sigla ALICE (Asset-Limited, Income-Constrained, Employed), que representa 29% dos americanos, além dos 13% que vivem abaixo da linha de pobreza federal.
Apelo por Compreensão e Ajuda
Kelley espera que um dia possa viver com mais liberdade financeira e deseja que mais pessoas entendam que “você pode estar fazendo tudo certo” e ainda assim não conseguir acessar a assistência necessária. Ela afirma que “não há ajuda” para quem ganha acima da linha de pobreza, não tem filhos dependentes e não está gravemente doente.